Quatro mulheres no Ceará passaram pelo procedimento de reconstrução vaginal com pele de tilápia. Inédita no mundo, a cirurgia muda diretamente a vida de mulheres portadoras da Síndrome de Rokitansky, doença que provoca alterações no útero e até ausência de parte da vagina. A estratégia revolucionária foi descoberta pelo médico e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Leonardo Bezerra, seguindo pesquisa liderada pelo professor doutor Manoel Odorico Moraes, do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM).
Condição rara, a agenesia vaginal incide em uma a cada 5 mil mulheres. O procedimento, ainda em fase clínico-experimental, é realizado com pacientes do Ambulatório de Adolescente da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), coordenado pela médica e professora titular de Ginecologia e Obstetrícia da UFC Zenilda Bruno. Equipe multidisciplinar da Meac e do NPDM trabalha no procedimento.
As pesquisas começaram em janeiro 2016, após o professor Leonardo Bezerra ter acesso aos estudos originais do NPDM. "Eles tiveram sucesso com mais de 200 pacientes para o tratamento de grandes queimadas", destaca. Os estudos apontaram que a pele de tilápia é rica em colágeno tipo 1, fundamental para a predominância da pele humana. Leia tudo em http://www.netcina.com.br
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