Uma onda de violência em meio ao carnaval de rua, que teve três arrastões na Praia de Ipanema em menos de 24 horas, pôs em xeque o planejamento da segurança para a folia carioca, também marcada pela falta de ordenamento e por um colapso nos transportes públicos. Os problemas ocorrem enquanto o prefeito Marcelo Crivella faz uma viagem pela Europa, e o governador Luiz Fernando Pezão descansa em Piraí, sua cidade natal, no interior.Coube ao comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, a tarefa de tomar uma medida. Sob o argumento de que “o cobertor é curto”, ele anunciou ontem um remanejamento de parte do efetivo de 17 mil homens mobilizados para a festa que, segundo a Riotur, reúne este ano 6,5 milhões de pessoas. Mas uma das soluções encontradas pelo oficial foi deslocar para a orla da Zona Sul e o Centro equipes do Batalhão de Choque que reforçam o policiamento na Rocinha, alvo há cinco meses de operações e de uma disputa do tráfico.
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