Foto: Alexandra Martins / Câmara dos Deputados
O Ministério Público Federal (MPF) defendeu o envio das investigações do caso Geddel Vieira Lima ao Supremo Tribunal Federal, para eventualmente "descortinar" possível envolvimento do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) nos supostos crimes cometidos pelo ex-minsitro. Na última quarta-feira (13) o juiz Vallisney de Oliveira, 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, remeteu o caso ao Supremo. O processo agora está sob responsabilidade do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. "Impõe-se a continuidade das investigações, a partir desse momento, com a análise dos elementos obtidos e a realização dos necessários atos investigatórios, inclusive com o fim de descortinar possível participação do deputado federal Lúcio Vieira Lima nos ilícitos em apuração", diz parecer, ao qual teve acesso a TV Globo, segundo o G1. Foi o documento que embasou o envio da investigação de Geddel ao STF. O documento relembra que foram colhidos elementos que vinculam Lúcio ao apartamento de Salvador onde foram encontrados R$ 51 milhões em malas e caixas. Na ocasião, os policiais aprenderam uma fatura em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, suposta empregada doméstica de Lúcio. Além disso, um dos donos do imóvel, empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, relatou à polícia que teria emprestado o apartamento para o deputado. BN
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