Foto: Nelson Jr./SCO/STF
O Banco Bradesco concedeu desde 2011 benefícios em reduções de juros e prorrogações no pagamento de empréstimos ao Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), faculdade associada ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com informações do site BuzzFeed News, uma das reduções de juros representou um desconto de R$ 2,2 milhões que a empresa deixou de pagar ao banco. O IDP também teria justificado ao Bradesco por meio de um documento registrado em cartório que não teria condições de arcar com prestações de R$ 154 mil. No entanto, ele conseguiu pouco depois um novo empréstimo no valor de R$ 28,2 milhões e que terá sua última parcela quitada apenas em 2032. Ainda segundo o BuzzFeed News, Gilmar insiste que “não é, nem nunca foi, administrador do IDP". No entanto, o ministro assina como avalista do Instituto em oito contratos e alterações com o Bradesco. O IDP alega que renegociações com o banco são fruto da redução dos juros praticados pelo mercado financeiro. BN
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