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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Proibição não reduziu abortos, constata a OMS

Genebra*Getty Images
Proibir abortos não gerou sua queda e, hoje, 25 milhões de abortos inseguros são realizados a cada ano, com grande parte deles ocorrendo em países em desenvolvimento

Um novo levantamento publicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que 45% de todos os abortos no mundo são considerados como inseguros e que banir a prática não funciona. O estudo também constata: a taxa geral de abortos é menor nos países onde eles são legalizados.

Publicado na revista "The Lancet", o estudo indica que 97% dos abortos inseguros hoje no mundo são registrados na América Latina, Ásia e África.

"Mais esforços são necessários, especialmente em regiões em desenvolvimento, para garantir acesso a métodos de contracepção e abortos seguros", declarou Bela Ganatra, autora do estudo e cientista da OMS. "Quando meninas e mulheres não tem acesso a isso, existem consequências sérias para suas saúdes e suas famílias", disse. "Isso não deveria ocorrer. Apesar dos avanços tecnológicos, abortos inseguros ainda ocorrem e mulheres continuam a morrer", alertou.

Segundo ela, se os padrões da OMS forem seguidos, o risco de complicações severas em um aborto é pequeno. Entre 2010 e 2014, as estimativas apontam que 55% dos abortos foram realizados de uma maneira segura, o que significa que foram realizados por pessoas treinadas, usando métodos recomendados pela agência de saúde da ONU.

Mas 31% dos abortos foram realizados de forma "menos segura", seja com pessoas não treinadas ou métodos ultrapassados. Em 14% dos casos, os abortos são realizados ainda com métodos perigosos e pessoas não-treinadas. LEIA TUDO AQUI

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