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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Trunfo de Temer, Congresso vota em três dias cinco vezes mais que em todo 2016

El País 
Michel Temer teve uma de suas piores semanas desde que assumiu o Planalto por causa dos primeiros vazamentos da Odebrecht. Perdeu um auxiliar importante (José Yunes), não saiu das manchetes negativas nem da defensiva. Nem a cerimônia de Natal no Planalto rendeu as imagens positivas que o Governo tanto precisava. Mas, num ponto crucial, apoio de deputados e senadores, Temer se diferencia de sua antecessora em matéria de crise. Enquanto o presidente amargava momentos ruins, sua base de apoio no Legislativo corria para fechar o ano mais produtiva do que nunca. Em três dias, o Congresso Nacional brasileiro imprimiu um ritmo de votação quase cinco vezes maior do que costumou fazer em 2016. Na semana que passou, os deputados e senadores votaram 62 projetos de lei, vetos presidenciais, requerimentos e propostas de emenda constitucional. Uma média de 20,6 projetos por dia de trabalho. Em média, nos outros dias deste ano os parlamentares votavam 4,3 propostas – foram 541 ao todo. As votações ocorrem nas sessões ordinárias e extraordinárias, geralmente, de terça a quinta-feira. Mas houve longos períodos em que nem a Câmara nem o Senado analisaram um mísero requerimento sequer. 
Entre os dias 14 e 29 de setembro, por exemplo, os deputados federais não votaram absolutamente nada nas sete sessões realizadas no período. Por conta das eleições municipais eles se fizeram uma espécie de recesso branco com o objetivo de fazerem campanhas em suas bases. No Senado, a seca de votações ocorreu também em setembro, de 21 a 29, quando ocorreram cinco sessões. 
A análise do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) nas duas casas e a votação da cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e suas consequências, como a eleição para o presidente da Câmara, colaboraram para a redução de ritmo em boa parte do ano.

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