O bebê Pedro Silva Carneiro, de 9 meses, foi morto espancado pelos pais e não por ter caído de um carro em movimento, conforme versão apresentada pelos genitores. De acordo com a Polícia Civil, após a exumação do corpo da criança e reconstituição do caso, a perícia constatou que o menino tinha fraturas na face e na cabeça, com a mandíbula e os dentes quebrados. A nova versão dos investigadores foi apresentada durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (2). A polícia não sabe dizer se as agressões que mataram o bebê foram iniciadas pela mãe, Erisangela Santos Silva, ou pelo pai, Jorge Mendes Carneiro Junior. Os dois serão indiciados por homicidio duplamente qualificado, por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa da vítima. "O resultado da exumação constatou que ele sofreu agressão que causou fratura na lateral direita da mandíbula e teve até quebra de dentes. Isso foi resultado de um chute ou murro na boca, provavelmente. Além disso, também foram constatadas fraturas em três ossos do crânio. E tudo isso é incompatível com a queda narrada por eles [os pais]. A ação dolosa ficou evidenciada com o resultado da exumação na face", disse ao G1, o delegado Júlio César Telles, que é responsável pelo caso.
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