Foto: Jefferson Coppola/Veja
Panetone, fatias de peru assado, uvas-passas e outras guloseimas típicas das festas de fim de ano passaram por uma revista rigorosa na semana que antecede o Natal na carceragem da Polícia Federal e no Complexo Médico Penal, em Curitiba, onde 26 presos da Lava Jato cumprem pena. Para comemorar a data com os presos sentenciados pelo juiz Sergio Moro, familiares puderam levar comidas típicas dessa época do ano. Mas a regalia virou polêmica na carceragem da PF, onde há onze presos, entre eles os empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, da OAS; o petista Antonio Palocci e o doleiro Adir Assad. O funcionário encarregado de fazer a triagem dos alimentos inicialmente vetou os comes-e-bebes, alegando que não havia ordem para a entrada de comidas natalinas. Como quarta-feira (21) foi a última visita antes do Natal, os familiares dos presos compareceram em peso na carceragem, a ponto de formarem fila na revista, incluindo a mulher de Marcelo, Isabela Alvarez Odebrecht e duas de suas três filhas. Ao abrir as sacolas, os agentes se depararam com panetones e ficaram sem saber se deixavam ou não entrar. Foi preciso vir uma ordem de cima para liberar as comidinhas. “Permitimos um panetone por preso, sendo da Lava Jato ou não, pois não há qualquer ilegalidade. É comum que os familiares tragam na visita alguns itens como bolachas, barras de cereais e produtos semelhantes. Por isso não proibimos a entrada do panetone”, justifica o delegado Maurício Moscardi Grillo, um dos coordenadores da Lava Jato. As informações são da Veja.
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