A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou na quarta-feira (14) a inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pede novas eleições presidenciais diretas já no ano que vem. Foram 9 votos favoráveis e 33 contrários à proposta apresentada pela oposição. A oposição conseguiu recolher as 22 assinaturas necessárias para incluir a proposta na pauta, com o apoio de deputados da Rede, PSOL, PT, PSB, PDT, PCdoB, PV e até com a ajuda de deputados dos governistas PSD, PP, PR e DEM. Mas a proposta acabou sendo barrada. Segundo parlamentares comprometidos com a aprovação da PEC, alguns deputados assinaram o documento para colocar em pauta porque estariam interessados em atrasar a apreciação da proposta da Previdência. Para Miro Teixeira, autor da PEC, que votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), não se trata de atingir Michel Temer (PMDB), e sim de realizar eleições diretas, nas quais o povo poderá escolher o seu representante. Ele já defendia isso antes do afastamento da ex-presidente.
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