O desemprego de profissionais com curso superior teve um salto de 10,8% no período de março de 2015 a março de 2016, o que significa um corte de 1,014 milhão de pessoas mais qualificadas no período de um ano. A informação é de um levantamento assinado pelo economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da CNC, solicitado pela Agência Estado.
Os dados mencionados são contrários a outras faixas de instruções, que registraram uma queda nas demissões. Entre os empregados analfabetos, as demissões recuaram 9,3% em relação a março de 2015; enquanto na faixa com fundamental completo, a queda foi de 13,3%. Já funcionários com ensino médio completo, o registro de recuo foi de 4,0%.
O estudo, feito com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), considera apenas os empregados demitidos sem justa causa ou que tiveram o contrato de trabalho rescindido. Sendo assim, desligamentos que normalmente são voluntários, principalmente por conta da migração dos profissionais de uma empresa para outra, foram excluídos.
A pesquisa ainda destacou que os profissionais de nível superior mais prejudicados foram os administradores de empresas, professores na área de formação pedagógica do ensino superior, engenheiros civis, programadores, avaliadores e orientadores de ensino, advogados, engenheiros industriais e de produção e segurança. Fonte: Notícias ao Minuto
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