Do UOL, no Rio*Alan Marques/Folhapress
31.mai.2016 - O presidente interino, Michel Temer (PMDB), e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciam medidas de segurança
Ao lado do presidente interino, Michel Temer (PMDB), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou nesta terça-feira (31) algumas medidas com intuito de melhorar a segurança pública no país, principalmente em relação ao combate à violência contra as mulheres.
A mobilização ocorre após o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, caso que chocou o país e teve grande repercussão após a divulgação nas redes sociais de imagens da vítima nua e desacordada.
Entre as novidades estão a criação um núcleo especial de proteção da mulher e o lançamento de convênios específicos com aporte de dinheiro do governo federal.
Segundo Moraes, o novo núcleo responderá diretamente a ele, enquanto ministro da Justiça, e terá participação do Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), órgão vinculado à pasta, e de representantes das secretarias estaduais de segurança pública.
"Não é possível fazer um bom trabalho se não não o fizermos juntos", disse ele. "Não há hierarquia. Deve haver parceria e auxílio."
Temer, que discursou antes do anúncio de Moraes, afirmou que estava "começando o dia de alma lavada" por conta da iniciativa do governo. "Saio daqui com a sensação e a impressão de que estamos fazendo algo útil para o país".
Segundo ele, as medidas anunciadas são "concretas", e isso é melhor do que "apenas" criar comissões para discutir propostas. "Se cria comissão, quer dizer não vai sair nada."
Logo após assumir interinamente a Presidência da República, em virtude da abertura do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), Temer recebeu críticas pela falta de mulheres em cargos de comando do seu governo.
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