O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-ministro Gilberto Carvalho chegaram minutos antes da fala de Dilma no Palácio do Planalto, onde aguardaram o pronunciamento oficial da presidente.
Após sua chegada, Lula foi direto para fora do Palácio, onde cumprimentou os manifestantes pela grade de segurança que cerca o local. O ex-presidente chorou e recebeu rosas que os militantes jogaram em sua direção.
A segurança do Planalto montou um esquema especial para a chegada de Lula pela garagem para que ele pudesse sair diretamente ao pé da rampa do Palácio, onde estavam os manifestantes.
Após a fala, a presidenta saiu do Palácio do Planalto pela porta principal que fica no térreo do prédio e seguiu cercada por dezenas de ex-ministros, parlamentares e servidores do Planalto, para a frente do Palácio onde discursou para centenas de apoiadores. De cima de uma estrutura montada, Dilma fez um segundo discurso e condenou o processo que ela classificou como "golpe".
Segundo Dilma, o país vive um momento trágico. Ela voltou a negar que tenha cometido crime de responsabilidade e classificou o processo de impeachment contra ela de "golpe".
"A nossa democracia está sendo objeto de um golpe. Não cometi crime de responsabilidade. Estou sendo objeto de uma grande injustiça, vítima de uma grande injustiça", diz Dilma, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ex-ministros de seu governo. "Aqueles que perderam as eleições tentam agora chegar ao poder pela força", disse.
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