O britânico não fez nenhuma revolução tática – "só" executou com eficiência, por toda a temporada, o modo como quase todo time pequeno joga na Inglaterra e no mundo
RODRIGO CAPELO
Um fã assiste a jogo na rua, em Leicester. O time sem astros joga com alta eficiência (Foto: LEON NEAL/AFP)
Quando o apito soou pela última vez para Chelsea e Tottenham no estádio Stanford Bridge, em Londres, na segunda-feira, dia 2, uma dúzia de atletas começou a pular e berrar em comemoração, 190 quilômetros ao norte, no condado de Leicestershire. Os jogadores do Leicester, na casa do artilheiro Jamie Vardy, celebravam a conquista do 1o lugar na principal liga inglesa, aPremier League. O Tottenham, com 2 a 2 contra o Chelsea, não tinha mais como chegar aos 77 pontos acumulados até a 36a rodada pelo Leicester, que já havia jogado no dia anterior e assistia à partida dos adversários pela televisão. O improvável aconteceu. O novo campeão inglês foi celebrado não só no condado de Leicestershire. O Twitter registrou 83% mais atividade no Reino Unido na noite daquela segunda-feira. Foram disparados 5,5 milhões de tuítes ao redor do planeta sobre a façanha. É como se a Portuguesa ou o Bangu fossem campeões brasileiros. O time conquistou a simpatia de boa parte do país e dos românticos do futebol mundo afora. Tudo em http://epoca.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário