É mais que notória a constatação de que hoje nenhum chefe de Executivo consegue governar em qualquer esfera (federal, estadual ou estadual) sem estar afinado com o Legislativo. Daí surgem surpreendentes acordos e, em alguns casos, até estapafúrdios. No entanto, o que vem acontecendo com o apoio de que o presidente Michel Temer precisa para ver aprovadas na Câmara dos Deputados as medidas necessárias à retomada do crescimento do país. Em meio a isso, surge a figura nefasta do deputado Eduardo Cunha. Para garantir seu mandato, ele chantageia o chefe do Executivo Federal para que convença aos parlamentares a não cassarem seu mandato, que já está suspenso, em especial travando o processo a que responde no Conselho de Ética daquela Casa Legislativa, isso porque ele lidera uma bancada de quase 300 deputados o chamado "Centrão"), que poderiam travar os projetos de Michel Temer e que são de interesse do povo;
Fica bastante difícil entender a posição desses 300 "picaretas", como disse um dia o ex-presidente Lula referindo-se aos seus companheiros na Constituinte - lembrem-se de que o PT não assinou a Constituição de 1988 - que em tese seriam representantes do povo coloquem seus interesses acima dos do povo que representam. A "bancada" de Eduardo Cunha tem deputados de nada menos que 13 partidos, numa evidente constatação de que é urgente pensar-se num drástica redução do número de legendas partidárias. Portanto, as pessoas de bem esperam que haja uma mudança de pensamento dos amigos de um deputado que mais agrediu a ética com suas mentiras e falcatruas e passem a defender os interesses do povo, que está de olho neles e que certamente darão a resposta adequada nas eleições de 2018, fazendo com saiam da vida pública e recolham-se à privada (com duplo sentido, mesmo). por Airton Leitão
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