O plano de trabalho do presidente em exercício Michel Temer perderá velocidade no Congresso com a saída de Romero Jucá, segundo homem do PMDB a cair em apenas 18 dias. Sem ele e sem Eduardo Cunha, dois dos principais operadores do presidente interino no Legislativo, ficará mais difícil aprovar uma pauta econômica ambiciosa com os deputados. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, em conversas com aliados, Jucá reconheceu que terá menos poder para influenciar votações polêmicas. Ainda segundo a publicação, os amigos acreditam que a saída de Jucá não é uma boa estratégia para quem quer ver o impeachment definido no Senado. Depois das quedas de Jucá e Eduardo Cunha, políticos falam em “maldição do impeachment”. “Eles derrubaram Dilma e estão caindo um a um”, brinca um cacique, que completa: “Quem será o próximo?”. (Notícias ao Minuto)
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