O senador e ex-jogador Romário (PSB-RJ) defendeu-se de algumas citações que levaram ao seu nome, numa gravação que levou Delcídio Amaral, líder do governo no senado, e o banqueiro André Esteves, dono do BTG, para a prisão. A defesa foi publicada besta quarta-feira (25), em seu perfil no Facebook. Romário garante que no dia 4 de novembro se reuniu com Delcídio apenas para tratar da votação de um Projeto de Resolução do Senado (PRS 50/2015), do senador José Serra, no qual foi coautor. "No áudio, meu nome é citado. E uma história diferente da relatada acima é contada.
O advogado levanta suspeita sobre um assunto que já foi esclarecido por mim e pelas autoridades brasileiras e suíças", se defende. "Aqueles que novamente fazem acusações inverídicas claro que responderão à Justiça. Qual a credibilidade do advogado de um bandido, corrupto e responsável por roubar uma das principais empresas do país?", questiona. Na conversa gravada entre Delcídio Amaral e Edson Ribeiro, advogado de Nestor Amaral, Ribeiro afirma que Romário possuía conta na Suíça e que o ‘Baixinho’ foi avisado para retirar dinheiro do banco BSI.
Em julho deste ano, a revista Veja publicou que o senador havia uma conta na Suíça, não declarada à Receita Federal do Brasil, apresentando extratos comprovando isto. Romário viajou até à Europa para desmentir a publicação da revista. O Banco BSI afirmou que o extrato apresentado era falso e mostrou um documento no qual diz que a conta não existe. O BSI foi comprado em 2014 pelo BTG Pactual, que tem André Esteves (preso também nesta quarta-feira na Operação Lava Jato ) como um de seus sócios. G1
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