Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Aliados de Eduardo Cunha (PMDB) começaram a se afastar do presidente da Câmara com o crescimento da pressão para que ele deixe o cargo. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, alguns peemedebistas acreditam que o suporte tem sido tão questionado pelas bases quanto a permanência no governo de Dilma Rousseff. Cunha tem a seu favor a proximidade do recesso parlamentar, no fim do ano, que durará seis semanas. “É como um boxeador quase nocauteado esperando o fim do round”, diz um aliado. Como fator contrário, contudo, há o movimento Vem Pra Rua, que deixou de lado o “fora Dilma” para focar no “fora Cunha”. O movimento acredita que o parlamentar “enrolou e deixou o processo de impeachment para trás”. Até mesmo o PSDB, que demorou a se posicionar sobre Cunha, começa a questionar sua manutenção no cargo. “Estamos lutando para tirar do poder uma presidente que mentiu com um presidente que também mentiu. Não faz sentido”, apontou a deputada tucana Mara Gabrilli. A mudança fez com que o Palácio do Planalto deixasse de lado a pressão para a queda do presidente da Câmara. “Enquanto a pauta for ele, estamos bem”, diz um auxiliar presidencial. BN
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