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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Bombeiro que saiu com trans sem conhecer sua identidade é o principal suspeito por assassiná-la no Rio

Visto na Globo News
Segunda a Polícia Civil, bombeiro teria assassinado e ocultado cadáver. Em áudio, transexual tinha medo por não ter contado que era transexual.

A Polícia Civil do Rio está investigando um crime de transfobia. Na semana passada, uma transexual sumiu após sair de uma festa com um homem. Com medo, a vítima disse a uma amiga que estava preocupada por esconder sua identidade sexual.

A GloboNews teve acesso aos detalhes da investigação do caso. A polícia acredita que a transexual está morta e já tem a identidade do principal suspeito.

A polícia não tem mais dúvida, Leticia Campos foi assassinada. A vítima está desaparecida desde de 8 de novembro. Ela foi vista pela última vez com o bombeiro Igor Cassiano Vitória de Oliveira.

A delegada que investiga o crime pediu a prisão temporária do suspeito pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

Imagens de câmeras de segurança de um posto de gasolina próximo ao local da festa mostra o que Igor parou para comprar cigarros pouco depois das 5h já na manhã de segunda-feira. A Polícia Civil afirma que ele estava acompanhado por Letícia e uma amiga dela, que foi deixada em casa.

A testemunha já prestou depoimento. De acordo com as investigações, Igor levou Letícia para o sitio do pai dele, um sargento reformado da Aeronáutica.Igor teria se apresentado para a vítima como um coronel da força armada.

A polícia fez buscas no sítio e na mata, próxima ao local, em Jacarepaguá. O corpo de Letícia ainda não foi localizado. A delegada acredita que o suspeito fugiu dois dias após o crime. “O Igor Cassiano é uma pessoas extremamente violenta. Apresenta diversos registros de ocorrência de lesão contra a ex-mulher e a atual mulher dele. E uma característica muito importante é que a Letícia tinha o hábito de sair com homens e não dizer que era travesti”, afirma a delegada Elen Souto.

O último contato de Letícia foi com uma amiga no dia do crime por volta das 6h. A vítima estava assustada e na gravação confessa não ter contado para Igor que era transexual. “Amiga, estou no Valqueire no sítio de um coronel da Aeronáutica. Pelo amor de Deus, se acontecer alguma coisa comigo eu estou aqui. Ele não sabe que eu sou travesti”.

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