O mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus e febre chikungunya, evoluiu geneticamente e agora consegue sobreviver a temperaturas mais baixas. A descoberta foi feita por cientistas do Instituto Butantan, em São Paulo, segundo reportagem do telejornal SPTV, da TV Globo. Os pesquisadores encontraram mosquitos com tamanho e formato de asas diferentes, mudanças em um nível maior do que o esperado para a espécie. Iniciado em 2011, o estudo examinou 150 fêmeas do mosquito e durou mais de um ano. De acordo com o coordenador da pesquisa, Lincoln Suedesk, as mudanças apresentadas pelos mosquitos surpreenderam os pesquisadores. "Era presumida que a evolução era rápida, mas a gente não imaginou que era tão rápida", afirmou. Uma vacina contra a doença, feita também pelo Butantan, está sendo testada em 13 mil. Apesar de já ter chegado a esta fase, o imunobiológico pode sair só em 2018. A vacina, que começou a ser elaborada há dois anos, teve bons resultados em fases anteriores. Os pesquisadores do instituto e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) fizeram a vacina com o vírus da dengue enfraquecido. Ela foi fabricada para combater os quatro tipos de vírus existentes no país em uma só dose.
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