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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Professor apanha até morrer em festa de estudantes de Medicina

Uma briga entre jovens que participavam de uma festa das Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina (Orem), em Vassouras, no Sul Fluminense, causou a morte do professor de educação física Mauro Costa Júnior, de 23 anos. A polícia já tem pistas dos estudantes que se envolveram na confusão, e aguarda que eles se apresentem espontaneamente nas próximas horas.

Segundo informações de testemunhas, um grupo de pelo menos 30 estudantes de uma faculdade de Medicina de Cascadura, na zona Norte do Rio, depois de uma discussão no local da festa, no Parque de Exposições do município, invadiram o alojamento da vítima e a espancaram até a morte.

O jovem teria chegado sem vida ao Hospital Universitário de Vassouras, depois de ter sido socorrida por outros alunos, segundo a Polícia Militar. Até agora há pouco, nenhum representante do evento havia se manifestado oficialmente sobre a tragédia.

Pelo menos sete mil universitários participam das olimpíadas, que, nos intervalos dos jogos, promovem as festas, contestadas por boa parte dos moradores de Vassouras. Os jogos reúnem 23 faculdades do Rio e do Espírito Santo. Segundo internautas, o evento “é uma tragédia anunciada”, uma vez que, de acordo com eles, a pacata cidade não comporta tanta gente. só nesta edição, o Orem reúne sete mil estudantes, em pontos de encontros “sempre regados a muita bebida e drogas”.

“Jovens, sem ao som de músicas alucinantes, fazem orgias, consomem álcool e drogas de forma inacreditável, e depois se transformam em galos de brigas em tudo quanto é canto de Vassouras”, postou a estudante Gracciely Moraes. Outros, porém, defenderam o Orem. “Falta de civilização não é culpa do Orem, que movimenta o comércio, a infra-estrutura e setor imobiliário na cidade”, argumentou o estudante Anacleto Dias.

Eventos envolvendo estudantes de medicina em festas no Sul Fluminense estão se tornando cada vez mais polêmicas. A maioria termina em brigas e com a presença da polícia, acionada por moradores. Em Volta Redonda, por exemplo, moradores do bairro Jardim Amália 1 iniciaram abaixo-assinado contra festas em plena área residencial promovida rotineiramente por estudantes de uma república, na altura do número 246 da Rua Almirante Barroso.

“O som altíssimo e a até altas horas, em qualquer dia da semana, se tornou um calvário para a vizinhança. Os estudantes não respeitam ninguém, nem idosos e acamados que moram nas imediações”, comentou Gildete Marcondes, que mora num prédio de sete andares em frente a república. A Polícia Militar informou que sempre tem atendido os moradores, quando acionada. Foto: Arquivo Pessoal*Fonte: O Dia

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