"Gorjeta obrigatória causa dano a sociedade", esse foi o argumento utilizado pela presidente Dilma Rousseff para vetar o projeto de Lei nº 1.1048 de 1991, que regulamentava a profissão de garçom e tornava obrigatório o pagamento da gorjeta, o famoso 10% em cima do valor gasto no estabelecimento.
Comemoração no lado dos clientes, tristeza no lado dos garçons. O professor Kleber Santana, de 34 anos, frequenta bar há 21 anos e apoiou o veto à lei, afirmando que a gorjeta deve depender da atitude do garçom. "A gorjeta para mim depende da relação entre o bom atendimento, confiança e amizade. Não dá para dar gorjeta a um garçom que atrasa o pedido e te trata mal".
O garçom Roberto Santos, 38, está na profissão há 15 anos e afirma que o veto não prejudica em nada a profissão. "A gorjeta não precisa ser obrigatória para que possamos recebê-la. O cliente dá gorjeta por causa do bom atendimento. Já tive cliente que tratei bem e não deu os 10% na noite, mas, quando voltou não saiu sem dar a gorjeta. O segredo é o garçom atender bem, já cheguei a ganhar 300 reais de gorjeta numa noite. Agora se o cara tratar mal não recebe". Fonte: Com informações do A Tarde
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