Por O Globo | Agência O Globo
CARACAS - A principal coalizão opositora da Venezuela - Mesa da Unidade Democrática (MUD) - opôs-se à realocação de 1.232.152 eleitores nos registros eleitorais, especialmente em seis estados. A aliança questionou os critérios usados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), e o caso foi discutido na quarta-feira em uma reunião do órgão com representantes da oposição e do oficialismo.
De acordo com a MUD, há 200 novos centros de votação em "ambientes hostis", isto é, em áreas controladas pelo partido governista PSUV.
"Não há garantia de liberdade de voto", alertou a coalizão.
A MUD chamou atenção para as mudanças ocorridas nos estados de Barinas e Amazônia, onde postulam, respectivamente, Asdrubal Chavez, ministro de Energia e Petróleo, e Miguel Rodriguez, vice-ministro de Meio Ambiente.
Segundo Vicente Bello, do CNE, o impacto eleitoral da realocação é de 6% em todo o país, mas na Amazônia atinge 16%. No caso de Barinas, 10% dos 553 mil eleitores foram transferidos de centro.
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