Apesar do atual panorama de ajuste fiscal e crise econômica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão discutindo uma proposta de reajuste dos próprios salários para 2016. Nas conversas, os ministros falam em um aumento de cerca de 16% nos rendimentos de R$ 33,7 mil, inflando as cifras mensais para mais de R$ 39 mil. A proposta ainda não foi fechada e será construída com o Planalto. De acordo com a Folha de S. Paulo, os interlocutores do governo que acompanham as negociações não repassaram o impacto da proposta aos cofres. Um eventual aumento deve produzir um alta geral nos salários do Judiciário, já que os vencimentos dos ministros da Corte são o teto do funcionalismo público, servindo de base para os subsídios de ministros de outros tribunais superiores, juízes e desembargadores, de membros de tribunais de contas, além de corte para vencimentos de servidores. O STF ainda negocia com a equipe econômica um reajuste para servidores entre 41% e 44%, divididos em quatro anos. A proposta é uma alternativa após o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto aprovado pelo Senado que estabelecia um aumento de 56,4% a 78,6%, com impacto de R$ 25,7 bilhões ao erário para os próximos quatro anos. Acompanhada do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, Dilma conversou nesta quinta-feira (6) com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para tratar do aumento dos servidores. Numa reunião administrativa, o presidente do STF afirmou aos colegas que acertou "as linhas básicas" de reajuste dos servidores com o governo e que valor "será o melhor possível". A proposta deve ser fechada até o dia 12, quando será discutida pelos ministros. BN
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