O segredo para quem deseja acompanhar o noticiário político é manter sempre à mão, como um comprimido de Isordil, uma dose de ceticismo. Ninguém está livre do risco de sofrer um infarto. Ou de sentir as dores da decepção de descobrir que apoiou o Lula sem saber que estava apoiando os afilhados de Fernando Collor na Petrobras e os negócios do consultor José Dirceu. Um cético jamais se deixará surpreender pelo absurdo. Como a notícia de que o petismo deseja fazer de Lula um ministro de Dilma.
Alega-se que, em tempos de guerra contra o impeachment, Lula na Esplanada seria a garantia de que não faltará comando à infantaria do governo. Lorota. Além de realçar o raquitismo político de Dilma, o argumento ofende a inteligência do brasileiro. Ninguém ignora que Lula já é o poder de fato em Brasília. Em verdade, deseja-se retirá-lo do raio de ação do doutor Sérgio Moro. Ministro, Lula passaria a dispor de foro privilegiado. E o juiz da Lava Jato não poderia mandar prendê-lo. LEIA MAIS »
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