Os R$ 200 bilhões desviados pela corrupção no país, ao ano, seriam suficientes para triplicar os orçamentos da Saúde e Educação ou quintuplicar os recursos destinados à Segurança Pública, anualmente. O alto índice de corrupção, na avaliação do Ministério Público Federal, com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU), coloca o Brasil na 69ª posição entre os países em todo o mundo onde a corrupção é mais visível. A avaliação foi feita pelo coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Martinazzo Dallagnol, que esteve ontem à tarde na sede do Ministério Público Federal, em Salvador, para lançar as propostas de combate à corrupção. A proposta, já encaminhada ao Congresso Nacional, é composta por 10 itens e prevê, entre outras coisas, o aumento das penalidades para os crimes de corrupção, de um mínimo de dois anos, atualmente, para 4 a 12 anos. Na sua exposição, acompanhada pelo procurador Roberson Henrique Pozzaban, também integrante da força-tarefa da Lava Jato, Martinazzo explicou que somente no que se refere aos prejuízos causados à Petrobras, entre 2004 e 2014,são estimados pelo menos R$ 6,2 bilhões. Desse montante R$ 870 milhões já foram recuperados e retornaram aos cofres da empresa e outros R$ 2,4 bilhões estão bloqueados pela justiça. “Isso é o valor da propina descoberta até agora”, afirmou. CONTINUE LENDO »
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