Dois dias antes de Anderson Silva testemunhar sobre o seu caso de doping na Comissão Atlética de Nevada, foi acrescentada uma informação inusitada de como deve ser a defesa do brasileiro para tentar ser inocentado. Segundo noticiou o Combate, além dos ex-campeão dos médios alegar uso de ansiolítico, a defesa também falará de suplementos contaminados, incluindo de viagra. A defesa de Anderson Silva explicará que o uso de ansiolítico apenas foi consciente e porque o brasileiro teria tido ansiedade e insônia na véspera da luta contra Nick Diaz, em janeiro de 2015, em seu retorno após recuperação de lesão. Além do uso do estimulante sexual. Em fevereiro, foi revelado que Anderson Silva testou positivo para anabolizante e uso de ansiolíticos no dia da luta contra Nick Diaz. O uso de Oxazepam e Temazepam é proibido pela Agência Mundial Antidoping (WADA), porém, não são permitidas pela Comissão Atlética de Nevada, o que pode complicar ainda mais a situação do ex-campeão dos médios. "Uma coisa que particularmente me preocupa é ele ter testado positivo em 9 de janeiro e negativo em 19 de janeiro. Se ele tomou algo oralmente, ele fica no seu organismo de 5 a 7 dias apenas. Então, obviamente, ele usou algo próximo de 9 de janeiro e de novo muito perto da noite da luta. Ele testou positivo em dois de três exames, isso é certamente preocupante e inaceitável. Isso dá vantagem injusta sobre os rivais. Graças a Deus ele não machucou ninguém seriamente", disse Bob Bennet, presidente da Comissão Atlética de Nevada ao UOL Esporte na época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário