O deputado Luiz Argôlo (SD-BA), que responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, conseguiu adiar a votação de seu processo de cassação. Um pedido de vista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados impediu que o pedido de perda de mandato por quebra de decoro parlamentar fosse aprovado e levado ao plenário. Por falta de prazo regimental e o início do recesso de fim de ano, Argôlo concluirá seu mandato sem ser submetido ao julgamento de seus pares, como aconteceu na última semana com o ex-petista André Vargas (sem partido-PR). O pedido de vista foi apresentado inicialmente por seu colega de partido, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) e, apesar dos protestos de alguns membros da CCJ, se transformou em pedido de vista coletiva. O parlamentar é o mesmo que apresentou vista no processo do ex-deputado Natan Donadon (sem partido-RO) na CCJ em agosto do ano passado. “É um desígnio do destino”, afirmou. Costa explicou que foi incumbido pela liderança da sigla para assumir a vaga do ex-líder Fernando Francischini (SD-PR) na CCJ. “Estou assumindo hoje e obviamente me senti à vontade para pedir vista”, alegou Costa. Apesar de ser membro do Conselho de Ética e de conhecer o processo, Costa disse que faltou profundidade na análise do caso no colegiado e que ao pedir vista exerce uma prerrogativa parlamentar. “Se tenho dúvidas, não tenho que me preocupar com nada”, respondeu o deputado minimizando a repercussão negativa do caso. Argôlo conseguiu postergar o andamento do processo com um recurso que ficou paralisado na CCJ. Só na semana passada o relator do recurso, deputado Valtenir Pereira (PROS-MT), encaminhou seu parecer contrário ao pedido. Leia mais...
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