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Uma ex-superintendente do Banco Santander entrou com uma ação na Justiça do Trabalho em que acusa o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “exigirem” sua demissão. Segundo o Estado de S. Paulo, Sinara Polycarpo Figueiredo atuava na Superintendência de Consultoria de Investimentos Select (clientes de alta renda) da empresa e foi desligada em julho, após uma carta do banco sugerir aos clientes que a reeleição da presidente Dilma Rousseff poderia causar “riscos” à economia nacional. No processo, contudo, a executiva defende que não tinha conhecimento da mensagem, que não foi submetida à sua revisão, sendo encaminhado por uma analista financeira "diretamente ao Departamento de Marketing, que providenciou a remessa aos clientes". A ex-funcionária pede a nulidade da rescisão contratual, sua recontratação no cargo com as vantagens e benefícios, e uma indenização por danos materiais e morais estimada em 200 vezes o salário que ela recebia na época da polêmica – que girava em torno de R$ 40 mil. Sinara alega que "o PT, através de seus máximos dirigentes, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exigiu em manifestações públicas, em entrevistas para toda imprensa do país, a demissão de empregados do Santander". No texto remetido à Justiça, os advogados Rubens Tavares Aidar e Paulo Alves Esteves afirmam que “houve imediata subserviência do banco às forças políticas, ao clamor político partidário", e que o banco "cedeu o poder de comando do empregador ao PT, de modo tão servil que o próprio presidente do partido foi o arauto para a imprensa de que os empregados do setor seriam demitidos". O Santander informou que não se manifesta em casos sob exame da Justiça. O PT afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto. BN
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