Foto: Reprodução / Extra
Presidenta Dilma Rousseff
Apesar de se mostrar otimista com a nova equipe econômica de Dilma Rousseff, o economista Otaviano Canuto, consultor sênior do Banco Mundial, avalia que 2015 será um ano difícil para o Brasil e pode ficar ainda mais desafiador por causa das debilidades existentes na economia global. “Será um ano de crescimento não muito distante de zero. Será um ano ainda duro”, disse. Canuto lembra que o ajuste fiscal estará acontecendo juntamente com o realinhamento de preços relativos dentro de um cenário internacional adverso. “Isso ainda vai manter em xeque a política monetária”, completou. Canuto mora em Washington e já ocupou também os cargos de secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, de vice-presidente do Banco Mundial e professor da Unicamp. Em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Canuto chama a atenção ainda para o risco de as investigações de denúncias de corrupção envolvendo a Petrobrás afastarem os investimentos necessários e aguardados para 2015. “Ainda resta incerteza sobre o raio de alcance do que está sendo descoberto e isso não é favorável para quem busca colocar papel no mercado”, alerta. Sobre a equipe econômica do segundo mandato de Dilma – com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa como ministro do Planejamento e Alexandre Tombini ainda no comando do Banco Central -. Canuto acredita que o descompasso entre Fazenda e BC Central existente no primeiro mandato “deve acabar”. Luciana Antonello Xavier, Agência Estado
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