Nunca antes na história deste país houve uma eleição tão atípica, com o eleitorado tão distante e desinteressado com a campanha. Motoristas de taxi são, normalmente, um bom termômetro sobre as possibilidades eleitorais, pelo que ouvem de seus passageiros. Antes era possível até brincar que havia a pesquisa datataxi. Neste pleito, no entanto, eles revelam que os passageiros – com raríssimas exceções – nem tocam no assunto. Os cientistas políticos terão prato cheio para avaliar uma eleição como esta.
A uma semana de os brasileiros irem às urnas, as pesquisas apontam a presidente Dilma Rousseff (PT) na liderança e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) perdendo pontos. Como ela perde mais votos no Nordeste, eles migram para Dilma, fruto de boatos dando conta de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) poderia acabar com o programa Bolsa-Família.
Ao contrário do que pregam alguns analistas, ainda há uma indefinição sobre quem irá com a presidente Dilma para o segundo turno. E há também a possibilidade de Dilma ganhar no primeiro turno, mas seus próprios aliados sabem que é preciso ter cuidado, porque é remota.
A resposta sobre o candidato ou candidata da oposição no segundo turno pode estar em Minas Gerais e em São Paulo. Principalmente entre os paulistas, que tendem a migrar para a candidatura tucana. Se Aécio conseguir crescer nos dois estados, sua chance aumenta. É nessa possibilidade que ele joga as últimas fichas.
Tanto que concentrou a campanha em Minas e em São Paulo nos últimos dias. E precisa contar com mais empenho do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) para aumentar suas chances. Os números falam por si. No Datafolha, Marina ainda tem 34%, mas perdeu seis pontos, que migraram integralmente para Aécio. Se essa tendência continuar e os mineiros ajudarem, a reta final será cabeça a cabeça. por Eduardo Homem de Carvalho
A uma semana de os brasileiros irem às urnas, as pesquisas apontam a presidente Dilma Rousseff (PT) na liderança e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) perdendo pontos. Como ela perde mais votos no Nordeste, eles migram para Dilma, fruto de boatos dando conta de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) poderia acabar com o programa Bolsa-Família.
Ao contrário do que pregam alguns analistas, ainda há uma indefinição sobre quem irá com a presidente Dilma para o segundo turno. E há também a possibilidade de Dilma ganhar no primeiro turno, mas seus próprios aliados sabem que é preciso ter cuidado, porque é remota.
A resposta sobre o candidato ou candidata da oposição no segundo turno pode estar em Minas Gerais e em São Paulo. Principalmente entre os paulistas, que tendem a migrar para a candidatura tucana. Se Aécio conseguir crescer nos dois estados, sua chance aumenta. É nessa possibilidade que ele joga as últimas fichas.
Tanto que concentrou a campanha em Minas e em São Paulo nos últimos dias. E precisa contar com mais empenho do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) para aumentar suas chances. Os números falam por si. No Datafolha, Marina ainda tem 34%, mas perdeu seis pontos, que migraram integralmente para Aécio. Se essa tendência continuar e os mineiros ajudarem, a reta final será cabeça a cabeça. por Eduardo Homem de Carvalho
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