Os britânicos estariam consumindo tanta cocaína que já seria possível identificar indícios da droga até mesmo na água que eles consomem. Isso foi o que mostrou um estudo feito por cientistas da Inspetoria de Água Potável da Grã-Bretanha. Eles encontraram resquícios de cocaína na água, mesmo após o tratamento e purificação do líquido. Além da forma metabolizada da droga, cafeína e uma substância analgésica usada para tratar epilepsia também foram encontradas na água potável dos britânicos, conforme o "Huffingtonpost".
As amostras analisadas vieram de diferentes áreas da Grã-Bretanha e mostraram que havia indícios da droga em dois terços dos banheiros da faculdades de Cambridge e até mesmo nos do parlamento britânico.
De acordo com os pesquisadores, embora o composto estivesse presente de forma generalizada nas amostras analisadas, os níveis de concentração das substâncias não seriam prejudiciais à saúde. Ainda assim, eles alertaram que a mera presença de cocaína metabolizada na água potável denuncia um problema sério:
" [Grã-Bretanha tem] está próxima de atingir o nível mais alto de uso de cocaína na Europa Ocidental", disse o analista político Steve Rolles, da Transform Drug Policy Foundation, ao jornal "The Sunday Times .
"Além disso, a cocaína tem se tornado cada vez mais barata e, com isso, o consumo só tende a crescer".
Estima-se que cerca de 700.000 pessoas de 16 a 59 são usuárias de cocaína na Grã-Bretanha, de acordo com o jornal "Independent".
Traços de produtos farmacêuticos também foram encontrados no abastecimento de água nos Estados Unidos. Uma pesquisa em mais de 27 áreas metropolitanas encontrou vestígios de produtos farmacêuticos em pelo menos 17 diferentes fontes de água, de acordo com "EUA Today". Apesar disso, desde 2008 não se encontra vestígios de cocaína na água potável dos EUA.
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