Gustavo Santos Ferreira
Depois de um péssimo ano e o pior mês de janeiro em quase 20 anos, a Bovespa amargou no primeiro dia útil de fevereiro perdas médias da ordem de 3,1%, as maiores para um só dia desde 12 de julho de 2012. E, entre as 72 ações listadas no pregão de São Paulo, a queda dos papeis da Petrobrás, presidida por Graça Foster, faz da empresa a que mais perdeu valor de mercado neste ano em números absolutos – calcula a Economática.
Em 2014 até o fechamento passado, as ações preferências da empresa acumularam queda de 19% em 2014; as ordinárias, que dão direito de voto aos acionistas em assembleias gerais, 18%. Esta terça, no entanto, foi dia de recuperação: altas de 1,88% e 1,37%, respectivamente.
São os maus resultados que puxam para baixo os papéis da Petrobrás. Mesmo com sucessivos recordes na exploração do pré-sal, a produção nacional de petróleo não vai bem. No total, menos 1,7% de barris de petróleo foram produzidos por dia em 2013 ante o ritmo do ano anterior. Com relação ao que era planejado pela empresa, a produção de 2013 foi 25% inferior.
O valor de mercado atual da Petrobrás está agora na casa dos R$ 175 bilhões – 19% abaixo dos R$ 215 bilhões de 31 de dezembro de 2013. No ano passado, a empresa já havia sido a que mais tinha perdido valor de mercado na Bovespa, também de acordo com a Economática. Em 31 de dezembro de 2012, a Petrobrás valia R$ 255 bilhões.
No gráfico abaixo, estão as dez empresas mais desvalorizadas na Bolsa neste ano, em valores absolutos, até o dia 3 de fevereiro. http://blogs.estadao.com.br/
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