O jornal Zero Hora de hoje Inter e os governos do Estado e do Município correm contra o tempo para resolver quem bancará as estruturas temporárias exigidas pela Fifa.
. Os dois governos não têm nada a ver com isto e nem têm dinheiro.
. Caso o Inter não possa bancar as obras e serviços, o RS tem a opção da Arena do Grêmio, que não envolveu dinheiro público e só aguarda pela oportunidade de sediar os jogos da Copa.
. Leia toda a nota:
O investimento gira em torno de R$ 30 milhões e, por contrato, a instalação estaria a cargo do Inter. Porém, há algumas semanas, o Estado e o Município negociam com o clube para investir na contratação.
— A negociação é complexa e se o problema não for resolvido, existe o risco de perdermos a Copa do Mundo. E ele não é pequeno. Esse é um problema da sociedade gaúcha — afirmou o presidente Giovanni Luigi ao programa Gaúcha Atualidade na manhã desta sexta-feira.
As estruturas temporárias englobam geradores, cercas, estrutura de tecnologia de informação, máquinas de raio-x e outros equipamentos montados em torno do Beira-Rio para uso dos organizadores da Copa. O contrato da Fifa com o Inter foi assinado ainda em 2009 e um acordo de cavalheiros previa a participação do poder público no investimento.
Mais cedo, também no Gaúcha Atualidade, o secretário municipal da Copa, João Bosco Vaz, disse não haver segurança jurídica para investir verbas públicas nas estruturas temporárias. Uma ação do Ministério Público Federal tramita em Brasília pedindo que a Fifa pague esta conta.
Luigi considera que a parte do Inter já está sendo feita ao ceder a estrutura do Gigantinho para voluntários, o Centro de Eventos Arthur Dallegrave como centro de mídia e o entorno do estádio para montagem dos barracões temporários.
— A sociedade gaúcha precisa dessa Copa. O Inter já tem o seu estádio novo, moderno. Será uma perda? Claro. Eu entendo que nós, gaúchos, perdemos muito. Muito mais do que a gente possa imaginar. por Polibio Braga
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