Faltando poucos dias para a data prevista de começo das aulas nas escolas municipais de Camacã, os professores foram para ruas do centro da cidade provocar as autoridades locais a fazer uso de suas prerrogativas para agilizar o processo de votação do Plano de Carreira que segundo o sindicato da categoria, está tramitando a passos lentos há cerca de cinco anos.
Por volta das oito horas da manhã desta terça-feira (11), os educadores se reuniram no acesso ao Colégio Municipal e saíram em caminhada pela avenida principal até se reunirem em frente da Câmara Municipal, gritando palavras de ordem e fazendo discursos de explicação á sociedade civil sobre os motivos do protesto.
A iniciativa de ir às ruas manifestar a indignação dos educadores é liderada pela APLB/Delegacia Cacau Sul, que representa os profissionais de Camacã, Arataca, Pau Brasil Mascote e Santa Luzia.
Segundo assessoria de comunicação da organização, nesta data começaria a Jornada Pedagógica, mas o evento não aconteceu por falta de participação dos mestres.
Ainda de acordo com a APLB, nesta quarta, os profissionais irão para suas respectivas unidade de ensino, para ver com as diretoras a distribuição de carga horária. Mas isso não significa que as aulas vão começar no dia 17, como está previsto.
Por eles, a volta às aulas está condicionada a uma resposta imediata da administração, sobre o plano de cargos, salários e carreira para todos os envolvidos na educação do município que está parado há tanto tempo por falta de iniciativa da prefeita.
A entidade sindical espera que a prefeita convoque a câmara para votar o plano em regime de urgência e reestruture a educação com a devida atenção ao sucateamento de instalações com má conservação e falta de investimento nas Escolas precárias.
A decisão final sobre como vai se dar o inicio do ano letivo, sairá na próxima segunda-feira, dia 17, em assembléia. FONTE: MIOLO BAIANO
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