O advogado Jonas Tadeu Nunes divulgou, nesta segunda-feira (10), à Polícia Militar, o nome e apelido utilizado pelo homem suspeito de atingir, com um rojão, o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, durante um protesto no centro do Rio de Janeiro. O crime aconteceu na última quinta-feira (6) e a vítima, internada há quatro dias, teve morte cerebral diagnosticada pelos médicos nesta tarde. Nunes, defensor do tatuador Fábio Raposo, já indiciado por também manusear o explosivo, informou que está “tentando convencer” o acusado foragido a se entregar. “Esse rapaz está na mesma situação do Fábio. A defesa que eu fizer para o Fábio, vai servir para ele. Já ofereci meus serviços”, disse, em entrevista à Folha de S.Paulo. A polícia não divulgou a identificação do jovem. Também nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal participe das investigações no caso. Por meio de sua conta no Twitter, a petista afirmou que a morte do cinegrafista “revolta e entristece” os brasileiros. “Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas. A liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado”, completou. / Foto: Reprodução / BN
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