O Vasco entrou na noite da última sexta-feira com o pedido de reconsideração no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) sobre a recusa do presidente Flávio Zveiter ao recurso pela impugnação da partida contra o Atlético-PR. Com o apoio de especialistas, a administração Roberto Dinamite tem a convicção de que a solicitação será incluída na pauta do Pleno.
A sessão está marcada para o dia 27 de dezembro. A data terá a apreciação do recurso dos clubes sobre as perdas de mando de campo definidas pela Quarta Comissão Disciplinar. Se o caso for avaliado como urgente pelo presidente, existe a remota possibilidade de uma sessão extraordinária ocorrer no dia 19.
"Entendemos e respeitamos o posicionamento do presidente. Mas queremos a reconsideração para que seja colocado o quanto antes em julgamento. Infelizmente, não tenho como julgar se será aceito e tampouco prever um prazo. Porém, acredito que uma resposta sairá o mais rápido possível pela velocidade do tribunal", afirmou a advogada Luciana Lopes.
Inclusive, a responsável pela defesa e o departamento jurídico têm consultado especialistas de diversas áreas ligadas ao direito para solucionar a questão a favor do Vasco. Tanto que existe a certeza de que o recurso vai ao Pleno mesmo em última alternativa.
Caso Flávio Zveiter não submeta a reconsideração ao tribunal, o Vasco vai entrar com um mandado de garantia, o que leva o caso obrigatoriamente ao Pleno. O que incomoda o jurídico cruzmaltino é a ausência de prazo para anúncio da decisão do STJD.
Presidente do Conselho dos Beneméritos do Vasco, Eurico Miranda foi consultado pela reportagem para falar sobre o caso. O cartola é um dos principais entusiastas na luta do Cruzmaltino pelos pontos perdidos até as últimas consequências.
"Ninguém me pediu ajuda diretamente, só opinião. Não tenho nada a ver com o processo, mas o Vasco deve recorrer em tudo o que é possível e o Pleno tem que apreciar. Não tem discussão", explicou Miranda.
O Vasco deseja provar que o Atlético-PR foi o responsável pela condição de realização da partida marcada pela briga entre torcidas nas arquibancadas da Arena Joinville. Desta forma, o clube pretende ser declarado vencedor nos tribunais, somar três pontos, e anular o rebaixamento, trocando de lugar com o Criciúma.Vinicius Castro*Do UOL, no Rio de Janeiro
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