Do UOL, em São Paulo
Na reportagem, ele é descrito como "descontraído e pacato barbeiro do bairro (Austin, em Nova Iguaçu), ex-saxofonista da banda da igreja evangélica local". Segundo o jornal, Leone é solteiro e arrimo de sua família há cerca três anos, quando terminou o ensino médio e quando sua mãe Cleuza Mendes da Silva, de 48 anos, sofreu um derrame.
Cleuza, aliás, tem papel de destaque no perfil sobre seu filho e ela diz que tentou demovê-lo da ideia de continuar participando da torcida organizada.
"Ele sempre torceu pelo Vasco, mas esse fanatismo aumentou com o tempo. Eu sempre falando: 'Meu filho, larga isso de jogo, de torcida'. Mas nunca pensei que ele faria uma coisa dessas. Eu preciso que ele me explique o que aconteceu lá. Ele é um rapaz bom", declarou a mãe, que ainda não conversou com Leone Mendes da Silva desde a prisão do rapaz.
Preocupada com a ausência do filho, Cleuza Mendes da Silva diz que fará de tudo para conseguir a liberação do rapaz, cuja pena ainda não foi definida.
"Eu não tenho dinheiro agora, mas se for preciso vendo até a casa. Eu quero que saibam que tenho ciência que o que ele fez foi errado. Não estou passando a mão na cabeça dele, mas ele tem 23 anos, emprego, carro e um salão. É trabalhador", disse.
De acordo com um primo de Leone - cujo nome não foi revelado pelo jornal carioca - um advogado da organizada Força Jovem, irá representar o torcedor preso. A família não teria condições de arcar com os R$ 4 mil que estariam sendo cobrados apenas para analisar o caso.
A estratégia da defesa é alegar legítima defesa, pelo fato dos vascaínos serem minoria, Leone teria utilizado o primeiro artefato que teria em mãos.
"Eles (advogados) me explicaram que o que está pesando muito é a imagem dele batendo em um homem já caído. Mas, no meio da confusão, as pessoas não pensam direito", declarou o primo.
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