Na última semana, a perseguição global contra os “cristãos” foi tema de discurso no parlamento inglês, o parlamentar britânico Jim Shannon definiu a perseguição contra os cristãos no mundo atual, que chegou ao extremo de um cristão morto a cada 11 minutos por causa da fé.
As estatísticas foram apresentadas no último dia 4 de dezembro na Câmara dos Comuns do
Jim Shannon
parlamento inglês, em sessão dedicada precisamente a discutir a perseguição contra os cristãos em todo o planeta. Nenhuma outra religião é tão atingida hoje quanto a cristã.
De acordo com Shannon, o número de cristãos perseguidos por causa da fé em 2013 foi de 200 milhões. Outros 500 milhões vivem em “situação perigosa”. É particularmente preocupante a situação na Síria, onde os cristãos “estão no meio do fogo cruzado do conflito” (Tempi, 5 de dezembro).
O parlamentar Sammy Wilson observa que, “no mês passado, centenas de pessoas, da Nigéria à Eritreia e à China, foram presas por causa da sua fé. E na prisão elas ficam sem direito a um processo e sem acesso a advogados (…) Elas podem apodrecer na prisão em condições horríveis. E isso não acontece apenas nos países muçulmanos, mas em todos os lugares”.
No Iraque, “os cristãos estão com medo até de ir à igreja, porque podem ser atacados. Qualquer igreja é um alvo. Havia 1,5 milhão de cristãos no Iraque. Agora, provavelmente, restam 200 mil. Há mais cristãos iraquianos em Chicago do que em todo o Iraque”.
O parlamentar Rehman Chishti, “criado em ambiente muçulmano e filho de um imã”, acrescentou que “é absolutamente necessário fazer um debate sobre esta questão”, porque a perseguição é “inaceitável”. A perseguição aos cristãos, disse ele, citando seu amigo Michael Nazir-Ali, bispo anglicano emérito de Rochester, “está ocorrendo em 130 dos 190 países que existem”.
As perseguições contra quem acredita em Cristo não afetam só os países “distantes” do ambiente cristão. Nas sociedades ocidentais, especialmente na Europa, é cada vez mais comum ver igrejas e cemitérios profanados, ativistas como as do grupo Femen atacando símbolos religiosos e a mídia aproveitando cada oportunidade para denegrir a Igreja e os cristãos em geral.
Para Grégor Puppinck, diretor do Centro Europeu de Direito e Justiça, em Estrasburgo, na França, “a injustiça individual sofrida por alguns cristãos é o resultado de uma injustiça maior, que se refere à própria definição do homem”.
“O dever dos cristãos não é viver sem problemas, mas dar testemunho para todos. Hoje a batalha é a determinação da fonte da moralidade, que o mundo tenta eliminar da consciência e da Igreja”.
“Para garantir que a moralidade não acabe expulsa da esfera pública e se torne vulnerável a qualquer injustiça”, declara ele, “a posição moral do serviço cristão deve ser, mais do que nunca, a de testemunhar. Pedir para ser tolerados é desistir de ser compreendidos, e, por isso mesmo, é renunciar a dar testemunho do Caminho, da Verdade e da Vida”. Fonte: Aleteia
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