As acusações do livro "Assassinato de Reputações - Um crime de Estado", lançado por Romeu Tuma Júnior, ex-secretário Nacional de Justiça, vêm sendo feitas a conta-gotas.Veja desta semana traz novas revelações.
. O alvo, agora, é o ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, que ocupou o cargo no primeiro governo Lula. Tuminha acusa Thomaz Bastos de ter agido para proteger o bilionário russo Boris Berezovsky, que era procurado pela Interpol.
. Dizendo-se perseguido pelo regime de Vladimir Putin, Berezovsky mantinha boas relações com setores ligados ao PT e era apontado como investidor oculto do Corinthians, na época em que o clube recebeu aportes do iraniano Kia Joorabchian.
. Àquela época, Tuma diz que tentou prendê-lo. Só não teria conseguido em razão de um alerta recebido do então ministro Thomaz Bastos. "Você não pode mexer com essa pessoa", teria dito.
. Tuminha diz ter desconfiado da parceria entre Berezovsky, morto recentemente, e o Corinthians. "Havia muitas coisas por trás disso: a criação de um banco de apostas para manipular resultados esportivos, todo o envolvimento com parte do governo federal para atuar em projetos cuidadosamente indicados, e que gerariam recursos para financiar partidos e pessoas, como era o caso da compra da Varig", disse Tuminha, ao repórter Robson Bonin, de Veja.
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