O deputado Moisés Diniz (PCdoB) explica neste domingo (8) em sua página no facebook que a nova decisão da Telexfree como forma de beneficiar os divulgadores e não interferir na decisão da justiça é a sub-rogação. Veja o que diz o deputado:
Por que a Telexfree não aceitou, na Audiência de Conciliação, a proposta do MP de devolução dos recursos para quem não havia recebido nada do investimento?
Porque seria aceitar a culpabilidade da empresa e posterior liquidação da Telexfree.
Ademais, o MP não aceitou também duas propostas da Telexfree, que seriam: liberar a empresa, obrigando a constituição de um Seguro, uma espécie de fundo especial para proteger os divulgadores ou liberar a Telexfree para terminar de honrar os seus contratos com os divulgadores.
A sub-rogação é uma saída de mestre. Por que?
a) Garante que todos os investidores que nada receberam possam ter o seu dinheiro de volta;
b) Quem paga cada investidor é a empresa sub-rogada pela Ympactus. Não é dinheiro bloqueado;
c) Se, no final do processo, houver uma decisão da juíza pela liberação dos recursos, a Ympactus devolve esses recursos à empresa sub-rogada;
d) Se houver decisão contrária, quem sairá no prejuízo será a empresa sub-rogada;
e) Quanto a prejuízos ou não das empresas, é uma decisão delas assumir esse risco e deve-se aplaudir o diretor Carlos Costa por ter encontrado uma empresa parceira para cumprir essa função financeira;
f) Cabe à Justiça apenas informar os nomes dos divulgadores, os valores e AUTORIZAR a sub-rogação.
g) A sub-rogação é o único caminho que garante a devolução dos recursos e mantêm a Telexfree na luta judicial, até o julgamento do mérito.
Agora ficaria sem nenhuma explicação a Justiça negar esse pedido, porque não estamos falando de recursos bloqueados, mas, de dinheiro de uma empresa sub-rogada, que assumiria os riscos, pagando quem ainda não recebeu nada. http://www.ac24horas.com
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