Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press
O congresso do Partido Popular Socialista (PPS), neste sábado (7), em São Paulo, referendou o apoio da legenda à candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. O partido estava em dúvida entre os projetos de Campos, do senador Aécio Neves (PSDB) e da candidatura própria, que seria encabeçada por Soninha Francine. Cerca de 300 delegados participaram do encontro. Os números da votação ainda não foram divulgados. Depois da iniciativa do PPL, o PPS é o segundo partido que declara a intenção de apoiar o projeto nacional do pernambucano.
A cúpula do PPS, porém, fez questão de assinalar que o resultado do congresso é uma espécie de protocolo de intenções. Ou seja, o apoio formal ainda não existe porque a candidatura de Eduardo Campos ainda não foi “posta na mesa”. A articulação da aliança vinha sendo costurada pelo presidente nacional do partido, o deputado federal Roberto Freire (SP). Apesar de ter iniciado a carreira política em Pernambuco, sendo inclusive eleito senador pelo estado, o parlamentar mudou de domicílio eleitoral na última eleição. Nos bastidores, circulava a informação de que, com o apoio a Campos, Roberto voltaria a disputar uma eleição no estado.
A informação foi negada por Freire ao Diario, que disse que seu domicílio eleitoral continua em São Paulo e que a informação partiu de “colunas desinformadas”. Mesmo com o poder de fogo reduzido, o PPS continua sendo uma legenda bastante cortejada pelos partidos políticos, principalmente pelo seu histórico de esquerda. No Congresso, além de referendar apoio ao governador presidenciável, o partido decidiu permanecer no “combate” aos petistas, ou seja, em oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
O senador Aécio Neves também tentou firmar uma aliança com o partido, mas deve ficar apenas com os diretórios dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, que sinalizaram preferência pelo tucano. Nas últimas eleições, o PPS apoiou as candidaturas de Geraldo Alckmin e José Serra à Presidência da República. A legenda também integrou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tendo ocupado o ministério da Reforma Agrária, chefiado na época pelo vereador do Recife Raul Jungmann. Pernambuco.com
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