Após um ano de investigações, a maior rede de abortos do Rio de Janeiro foi desarticulada na manhã desta sexta-feira (13). Cerca de 50 agentes da Operação Genesis descobriram que o grupo, que atuava em diversos locais, movimentava cerca de R$ 500 mil por mês. Semanalmente 50 abortos, que custavam entre R$ 3,5 mil a R$ 8 mil, eram realizados. Mulheres de outros estados como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Maranhão viajavam para o Rio para fazer abortos. A quadrilha era formada por médicos, enfermeiros, anestesistas, agenciadores e seguranças. Dono de pelo menos três clínicas, José Luiz Gonçalves, de 48 anos, foi preso apontado como principal articulador da quadrilha e o responsável pela intermediação entre médicos e agenciadoras de abortos, na capital. O médico Guilherme Estrella Aranha, 60 anos, que atendia na Clínica Nossa Senhora das Neves, em São Gonçalo, foi detido. Maria José Barcellos Cândido, 51, Nilda de Souza Pontes, 71, Ivo Tannuri Filho, 60, e Myrian Hahamovici, 65, também foram presos. Com a quadrilha, formada por no mínimo 12 pessoas, foi apreendido equipamento médico usado para fazer os abortos, como máquinas de sucção, maca, instrumentos cirúrgicos, medicamentos, radiografias, além de computadores, agendas e uma quantidade estimada em R$ 100 mil em real, dólar, euro, libra e franco. As informações são do Estado de S. Paulo.
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