A cárie é formada quando a placa bacteriana permanece nos dentes em locais de difícil acesso entre as escovações. Estas bactérias convertem o açúcar e carboidratos dos alimentos e bebidas ingeridos em ácidos. Estes, por sua vez, dissolvem a partir da superfície do dente, danificando o esmalte, o que, sem os devidos cuidados, pode levar à formação de cárie.
Apenas um dentista pode dizer com certeza se você tem uma cárie. Isto porque a cárie se desenvolve embaixo da superfície do dente, onde não é possível vê-la. Quando você ingere alimentos que contenham carboidratos (açúcar e amido), os mesmos são digeridos pelas bactérias da placa, produzindo ácidos que corroem o interior do dente.
Com o tempo, o esmalte do dente começa a fraturar por debaixo da superfície, enquanto a parte externa permanece intacta. Quando uma quantidade suficiente de esmalte sob a superfície já tiver sido destruída, a superfície se desmorona, expondo a cavidade de cárie.
É maior a probabilidade da cárie se desenvolver em fóssulas e fissuras nas superfícies de mastigação dos dentes posteriores, nos espaços entre os dentes e próximo à linha da gengiva. Mas, independentemente de onde ocorre, a melhor maneira de identificá-la e tratá-la, antes que se torne séria, é visitando um dentista regularmente para avaliações.
Mesmo quem não come doce não está livre da cárie. O açúcar está presente em todos os tipos de alimentos, desde verduras, como alface, uma simples macarronada e até carnes, como picanha ou hambúrguer. Isso porque todos os alimentos possuem açúcares que podem ser convertidos em ácidos que atacam o esmalte dos dentes.
A doença atinge mais de 80% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde. Atualmente, mais de 60% das crianças em idade escolar sofrem com a doença. No Brasil, o cenário não é diferente: 88% da população ainda sofre deste problema, segundo o Ministério da Saúde. Segundo estudos, a dor causada pela cárie é o problema de saúde bucal de maior impacto sobre o bem-estar dos indivíduos, o que pode levar a complicações que interferem diretamente na qualidade de vida, gerando consequências físicas, econômicas e até mesmo sociais. Fonte: Com informações do R7
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