A Justiça Federal de São Paulo determinou que a Caixa Econômica Federal divulgue os nomes e endereços dos ganhadores do concurso 1.530 da Mega-Sena. Segundo a Folha de S. Paulo, José Agostinho dos Santos acusou o próprio irmão, Rogério Agostinho dos Santos, de ter furtado o bilhete premiado no valor de R$ 7,8 milhões em Ribeirão Preto.
Ainda de acordo com a Folha, a suspeita foi levantada dois meses após a realização do sorteio. A Caixa informou que o dinheiro já havia sido sacado pelo vencedor. José Agostinho moveu uma ação contra a Caixa para tentar bloquear o saque do prêmio. A Justiça negou o bloqueio mas pediu informações ao banco.
A advogado de Daniel Rondi, que defende Rogério, afirma que seu cliente não roubou o bilhete premiado do sorteio da Mega-Sena e que seu cliente está à disposição para qualquer esclarecimento à Justiça. "A polícia desconfia que meu cliente tenha vendido o bilhete, em algum esquema de corrupção. Isso não existe, as acusações beiram a insanidade", disse Rondi. De acordo com o advogado, o dinheiro foi resgatado quatro dias após o sorteio. Para ele, a negociação de compra do bilhete não poderia ter ocorrido em tão pouco tempo.(Com informações da Folha de S. Paulo)
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