O fim do pagamento de benefícios do auxílio-desemprego para mais de um milhão de norte-americanos, neste sábado (28), está levando aqueles que não encontram trabalho a considerar opções como vender seus carros, mudar-se para locais mais baratos ou aceitar um emprego de salário mínimo, depois de terem cortado seus orçamentos e penhorado bens para sobreviver. Greg e Barbara Chastain, de Huntington Beach (Califórnia), colocaram seus dois filhos adolescentes no programa de merenda escolar subsidiada pelo governo e pararam de jantar fora, depois de perderem sua empresa de camisetas, em junho, em uma disputa com um investidor. Eles exauriram seus benefícios do auxílio-desemprego estadual e, agora que caducou a prorrogação dos benefícios federais, caso não encontre empregos, o casal planeja tirar as crianças da escola secundária onde estudam e mudar-se para 80 km a leste, onde um parente tem uma propriedade e onde poderão viver sem ter de pagar aluguel. O fim do programa de cinco anos que prorrogou os benefícios do auxílio-desemprego para quem está desempregado há muito tempo afetou imediatamente 1,3 milhão de pessoas e terá impacto nos próximos meses sobre outras centenas de milhares que permanecem sem trabalho. O programa do governo federal dava um benefício médio de US$ 1.166 por mês. Desde 2008, o programa do governo federal pagava benefícios para os desempregados a partir do momento em que o auxílio-desemprego estadual deixava de ser concedido, após 26 semanas (seis meses). Em seu pico, o programa federal oferecia até 73 semanas de benefícios para aqueles que não encontravam trabalho.BN
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