por Jamil Chade | Agência Estado/Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Estudo da consultoria KPMG levantou o custo de cada assento nas arenas esportivas construídas pelo mundo e uma comparação com os valores oficiais dos estádios brasileiros revela que um dos legados do Mundial será a coleção dos espaços mais caros do planeta. Dos 20 mais onerosos, dez estão no Brasil. A KPMG leva em conta o número de assentos porque, segundo os especialistas, não faria sentido comparar uma arena de 35 mil lugares com outra de 70 mil. Pela metodologia, os dados revelam que a arena mais cara do mundo é o Wembley, na Inglaterra, onde cada um dos assentos saiu pelo equivalente a R$ 32,4 mil, seguido pelo Emirates Stadium, do Arsenal, onde cada lugar custou cerca de R$ 23,3 mil. A terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, com custo avaliado em R$ 1,43 bilhão e gasto por assento de R$ 20,7 mil. O Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça. O estádio do Corinthians é o 12º mais caro do mundo, seguido pelas Arenas Pantanal, Pernambuco, Fonte Nova e Mineirão; mais caros do que estádios como o da Juventus, em Turim, considerada a arena mais moderna da Itália e usada como exemplo de gestão. O Castelão e o estádio de Natal também estão entre os 20 mais caros do mundo. Se o ranking fosse realizado considerando os custos totais dos estádios, o Mané Garrincha seria o segundo mais caro do mundo e o Maracanã estarIa na quarta posição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário