No acumulado do ano até novembro, o País criou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O saldo líquido das demissões e contratações de janeiro a novembro deste ano é o menor dos últimos dez anos. O resultado só foi maior do que o verificado entre janeiro e novembro de 2003, quando foram gerados 1,1 milhão de empregos.
De janeiro a novembro do ano passado, o saldo de empregos foi de 1,7 milhão. No mesmo período de 2011, foram 2,3 milhões de vagas. De janeiro a novembro de 2010, o saldo foi positivo em 2,9 milhões, o melhor resultado da série, iniciada em 2002.
Novembro. O saldo líquido de empregos formais gerados em novembro foi de 47.486 vagas. O saldo do mês passado é resultado de 1.618.426 admissões e de 1.570.940 demissões.
O resultado ficou dentro do intervalo das previsões obtidas pelo AE Projeções, que iam de 35.464 a 75.000, sem ajuste sazonal, e abaixo da mediana de 51.500 postos, coletada com 12 instituições do mercado financeiro.
A geração de empregos em novembro foi 37,65% menor do que em novembro do ano passado, quando ficou em 76.157 pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, a alta foi de 3,02% na comparação com igual mês do ano passado, quando o volume de vagas criadas foi de 46.095.
Na comparação com o mês de outubro, na série sem ajuste, a queda foi de 50%.
A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE e é a preferida do Ministério do Trabalho e Emprego. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.
No mês passado, o setor de serviços foi responsável pela geração de 44.825 vagas. A indústria de transformação registrou um saldo negativo de 34.266 vagas. E a agricultura teve um saldo negativo de 33.183 vagas. Fonte: Com informações Estadão
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