Dos nove minutos de "Faroeste Caboclo", um verso costura a história de Fabrício Boliveira a João de Santo Cristo, personagem da música do Legião Urbana que é apresentado ao público na estreia da adaptação cinematográfica homônima nesta sexta (31). Migrante nordestino da Bahia, Boliveira também sofreu "discriminação por causa de sua classe e sua cor".
"Tem uma coisa da dignidade do João que acho que é quase rara no Brasil e consigo me ver um pouco", diz Boliveira em entrevista ao UOL. "Que é de uma família negra e que de algum jeito tem a autoestima resolvida. Lembro que quando era pequeno, a minha mãe falava: 'Fabrício, veste a camisa! Já viu preto sem camisa?'. É muito forte você crescer com isso. Por que eu sou preto preciso vestir uma camisa e representar alguma coisa que não sou? Isso é uma coisa que era um comentário da minha mãe. Mas por outro lado, me deixava muito fortalecido, muito seguro das minhas escolhas, das minhas opções." Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br
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