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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Com PIB parando, BC arrocha a economia

247 - Mesmo depois do anúncio de um crescimento de apenas 0,6% do PIB no primeiro trimestre, o Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central decidiu elevar em meio ponto percentual a taxa básica de juros, de 7,5% para 8% ao ano. "O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano", informou o Banco Central.
A decisão foi unânime, contando com o voto do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Também votaram Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
As expectativas davam conta de um aumento de apenas 0,25 ponto percentual, mas os componentes do Copom resolveram pesar na mão, mesmo depois de o governo anunciar um crescimento menor do que o esperado para o primeiro trimestre. Os analistas esperavam uma alta de pelo menos 0,9%, maior do que o 0,6% alcançado.

Novo ciclo
Em abril, o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos, depois de quase dois anos sem aumento, e elevou os juros básicos para 7,5% ao ano. Desde agosto de 2011, a taxa Selic vinha sendo reduzida sucessivamente até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor nível da história. Nas três reuniões seguintes, em novembro de 2012, janeiro e março deste ano, o Copom optou por não alterar a taxa.
A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de dois pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta). Por outro lado, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu apenas 0,9% no ano passado e ainda está sob o efeito de estímulos do governo, como desonerações e crédito barato. Com Agência Brasil

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