Uma adolescente de 16 anos se apresentou à polícia de Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 Km de Salvador, depois de chegar à cidade em um ônibus clandestino que saiu de Santos, no litoral paulista. De acordo com as informações da polícia, a adolescente informou que fugiu de casa depois de ter passado por um sequestro seguido de estupro, há duas semanas, na cidade paulista e temer que a situação pudesse se repetir, já que os suspeitos pelo crime não haviam sido presos.
"Há cerca de 15 dias ela saiu de casa para ir ao colégio, o alvo seria seu pai, que é policial civil, carcereiro, em Santos.
Ela disse que foi sequestrada e estuprada no cativeiro, onde ficou por aproximadamente 24 horas.
Depois de passar mal, o grupo a levou para um posto médico e acabou entrando em contato com a família, largando-a perto de casa.
"Me levaram lá para o carro deles e me jogaram perto de casa, aí cheguei em casa tinha meu pai e dois delegados já me esperando", relata a menina.
Ainda segundo a polícia, após fugir de casa, a jovem passou dois dias em um ônibus clandestino com destino a Feira de Santana, onde se hospedou em um hotel por sete dias. "Ela diz que foi para um hotel, mas que só tinha dinheiro para pagar a hospedagem por um dia e que os outrros seis dias foram pagos por um homem que conheceu, mas com o qual não se envolveu, só quis ajudá-la.
Depois que ele foi embora, ela decidiu procurar a polícia", afirma a delegada. "Eu encontrei um moço na rodoviária, sentei do lado dele e falei quanto era a diária do hotel e ele falou para mim que era barata, que ele também ia ficar em um hotel ali perto", diz a jovem. Depois de ouvir a adolescente, Klaudine conta que entrou em contato com a família dela em Santos e a encaminhou para o Conselho Tutelar, que irá providenciar sua reintegração familiar na cidade de origem. "O hotel que ela indicou não tem registro de entrada ou de saída dela, mas podem estar negando pelo fato de se tratar de uma adolescente.
As investigações referentes ao sequestro e estupro continuam sendo conduzidas pela polícia de São Paulo, por aqui vamos apurar se houve aliciamento ou assédio por parte desse homem que teria custeado as despesas, embora ela negue", conclui a delegada. FOnte G1
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